mardi 25 mars 2014

Mulheres estão no topo do Esporte brasileiro

Para os esportes coletivos femininos do Brasil, a temporada passada foi histórica. Pódios e sucessos em competições nunca antes disputadas deram visibilidade às mulheres em diversas modalidades.
 
O inédito título mundial da seleção de handebol, no fim de 2013, encerrou um ano de vitórias. Inclusive com Duda Amorim eleita a melhor jogadora da competição. No basquete, só as mulheres conseguiram a vaga para o Mundial deste ano. No vôlei, título do Grand Prix, e mais um vice da seleção masculina na Liga Mundial. No polo aquático e até no rúgbi as meninas estiveram no Mundial, enquanto os marmanjos nem sequer conseguiram vaga para a competição mais importante do ano.
 
De volta ao programa olímpico depois de quase um século, o rúgbi vê as brasileiras entre as dez melhores equipes do mundo, e os homens ainda brigando por um lugar ao sol. Elas ainda sustentam um marco: nunca perderam para a maior força na América do Sul, a Argentina.
 
No vôlei, quem abriu as portas da modalidade, nos anos 1980, foram os homens, mas quem sobe ao lugar mais alto do pódio atualmente são as mulheres. No Grand Prix, principal competição do ano passado, título das comandadas de José Roberto Guimarães. Os rapazes, novamente perderam para a Rússia e ficaram com a prata na Liga Mundial.
 
No ranking mundial, as mulheres brasileiras não estão atrás dos homens em nenhuma das modalidades coletivas. O "máximo" que eles fazem é igualar a campanha delas, como no vôlei, que as duas seleções lideram a classificação mundial. No basquete, elas estão em 7º, e os homens em 10º. No rúgbi, o time feminino é 9º, enquanto o masculino nem figura na classificação. No polo aquático, as meninas estão em 13º, e eles ocupam a 16ª posição. E tudo isso sem o investimento destinado aos rapazes.
 
"Infelizmente, nosso esporte ainda é machista. Os homens ainda recebem mais investimento que as mulheres. No polo aquático, o time masculino contratou o melhor técnico do mundo. Ótimo, mas e o feminino? Atrasados, ainda esperamos a definição do nosso treinador para essa temporada", reclama Roberto Chiappini, auxiliar técnico da seleção feminina de polo aquático.
 
Fonte: Hoje em dia

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