Compreensível: ninguém resiste a ter uma pecinha de seu designer predileto comprada a preço de...bom, se não de banana, a preços bem convidativos.
De olho nesse fã-clube, os fast-fashions vêm convocando estilistas com DNA fácil de ser replicado sem que precisem gastar muito dinheiro na produção. Traduzindo: craques em estampas como Roberto Cavalli (para C&A), Versace (para H&M), Mary Katrantzou (Topshop), Peter Pilotto (Target). Diante desse histórico, é surpreendente.
O novo escolhido pela C&A para assinar uma coleção-cápsula: Francisco Costa, o mineiro que há uma década vem mantendo o minimalismo em alta, chova ou faça sol, como diretor criativo da Calvin Klein Collection.
Quem conhece o estilo clean, preciso, com ênfase na silhueta e sem alegorias de Costa sabe que seu nome não é a escolha óbvia para uma rede de fast-fashion. O mineiro raramente – mas muito raramente mesmo – põe uma estampa na passarela e é notoriamente um obcecado por tecidos de altíssima qualidade e com toque high-tech (ele apostou no neoprene, hoje corriqueiro, antes de todo mundo).
Qual seria o trunfo de Costa para atrair seus fãs até a gigante do varejo?
Fonte: Vogue
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