Confira os cuidados necessários na hora de furar a orelha da menina.
Antigamente, era possível sair da maternidade de brincos, mas a prática foi banida para evitar infecções hospitalares. Hoje, a recomendação é avaliar a saúde da criança antes do procedimento. Por isso, os pais têm de aguardar até ela passar por uma consulta ao pediatra e tomar as primeiras vacinas – o que costuma acontecer por volta dos 15 dias de vida. Vale lembrar que, até completar o terceiro mês, fica mais fácil de furar, pois a cartilagem da orelha ainda é bem molinha.
Onde fazer:
Alguns hospitais oferecem o serviço em domicílio. Outra opção bem prática é fazer o furo na farmácia. O serviço havia sido banido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), mas voltou a ser autorizado em 2011. Mas antes, confira se o local possui o equipamento indicado pela agência, que é uma espécie de pistola. Nesse caso, agulhas continuam proibidas, por isso, o furo é feito somente com brincos que caibam no aparelho. Acupunturistas e pediatras também estão autorizados a efetuar o procedimento.
E não precisa se preocupar, porque não dói. O primeiro passo para evitar infecções é limpar tanto a orelha quanto o brinco do bebê com álcool a 70%. Em seguida, é usada uma pomada anestésica nas orelhas. A enfermeira marca o local com caneta própria e, depois que os pais conferem, é feito o furo. O processo leva, no máximo, 30 minutos. Se ficar torto, pode ser repetido em um dia. Isso porque, se o brinco for retirado imediatamente, em 24 horas o buraco já estará cicatrizado. Pelo mesmo motivo, não é recomendável que se tire o acessório antes de 90 dias. A não ser, é claro, que a criança reclame.
Durante este período, a higiene diária deve ser feita com água e sabão e, em seguida, também com álcool a 70%. Como as infecções costumam ser causadas por sujeira das próprias mãos, não esqueça de lavar bem as suas antes. Em bebês bem pequenos, a vantagem é que esse risco diminui, já que eles não costumam colocar as mãos na orelha.
Outro cuidado básico para evitar infecções é a escolha do brinco. A melhor opção é o ouro maciço, que provoca menos alergias. E os modelos mais adequados são os de superfície lisa, como os de bolinha, que facilitam a limpeza. Ainda que todos os devidos cuidados sejam tomados, se você notar algum inchaço, vermelhidão, acúmulo de secreção, ou se a criança sentir dor, procure um pediatra.
Fonte: Crescer
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