Alguns estudos sugerem que as conexões cerebrais relacionadas às habilidades de visão e espaço seriam melhores em pessoas do sexo masculino. O que explicaria, por exemplo, porque eles seriam mais ágeis desde a infância.
No entanto, a ciência concorda que a personalidade e o comportamento das pessoas são construídos não apenas pela genética, mas também pela interação do cérebro no ambiente que o cerca. Em outras palavras, não dá para negar as influências culturais que moldam meninos e meninas.
Como a força, socialmente, é uma característica masculina, os pais acham que um menino precisa desse tipo de estímulo para se tornar homem. Além disso, a habilidade também é associada a atitudes que envolvem coragem, liderança e sucesso. "Não podemos esquecer, porém, que tais conquistas dependem principalmente de outras lições, como responsabilidade e autonomia", conclui Elisabete.
No entanto, os pequenos não conseguem estimar a força que possuem e, em muitos casos, acabam se machucando. Por isso, precisam de supervisão sempre. "Mas, quanto maior a variedade de jogos, brinquedos e brincadeiras que oferecermos às crianças, melhor. Isso porque é assim, transitando em diferentes papéis, que elas aprendem como funciona o mundo", diz a educadora.
E no videogame, pode?
Nesse contexto, qual a influência dos jogos eletrônicos que incentivam lutas e afins? Há estudos que sugerem que eles deixariam os meninos mais violentos, enquanto outros refutam essa teoria.
Até porque a influência da família é maior. "Crianças que nascem em lares violentos, obviamente, têm mais chance de agirem da mesma forma ao se tornarem adultos", explica a pedagoga. Mais eficiente que proibi-los, portanto, é respeitar a classificação de acordo com a faixa etária sugerida e dosar o tempo que as crianças se dedicam à atividade – como a todas as outras, da TV aos cursos extracurriculares.
Fonte: Crescer
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